("Post Mortem" vem do Latim, significando "Pós Morte", ou após a morte.)
As fotos "Post Mortem" aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação.
A partir desse momento, o "costume" lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, sendo que várias famílias passaram a fazer a mesma coisa, guardando para si uma mórbida recordação do ente querido que havia partido.
Até os dias de hoje, por mais estranho que se possa parecer, em alguns lugares ainda se tem esse costume.
Durante o século XIX, o ato de fotografar os falecidos era bem mais comum, parecendo nos dias de hoje algo "mórbido" e sem sentido, mas naquele tempo se tornou um costume natural.
A fotografia já foi um artigo de luxo e antigamente os fotógrafos eram muito bem remunerados e valorizados. Nem todos tinham condições de pagar um fotógrafo, então esperavam até o último momento para gastar dinheiro com este recurso.
Pouco depois do ente querido falecer, os familiares juntavam uma quantia para que o fotógrafo registrasse o cadáver como se estivesse vivo. eram usados mecanismos por trás da pessoa com madeiras, parafusos, pregos, couro, etc, tudo que pudesse fazer a pessoa ficar o mais natural o possível.
Na maioria das vezes, o que você pensa que são olhos abertos, são bolinhas colocadas nas pálpebras ou pinturas, para parecer que os olhos estão abertos.
Hoje isto é bizarro, mas imagine-se naquela época, onde poucas pessoas tinham uma máquina fotográfica e as que tinham, se sustentavam trabalhando como fotógrafos.
No nordeste do Brasil, até pouco tempo atrás, era normal pessoas tirarem fotos junto ao caixão do ente querido. É somente uma prática semelhante a esta que vimos acima, mas que também se classifica como post-mortem.
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